Vereador e cantor Mô Lima. (Foto: Clilson Júnior)
O vereador Moisés Figueiredo Ferreira Lima (PP), mais conhecido como Mô Lima, denunciou nesta sexta-feira (6), boicotes após a aprovação da lei do couvert artístico.
Conforme observou o VozPB.com.br/” target=”_blank” rel=”noopener”>VozPB, em entrevista concedida ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o vereador explicou que a lei não estava sendo cumprida e pediu para que fosse “suspensa” até a reformulação.
“Saí de uma reunião agora da ALPB junto com a deputada Cida Ramos, o deputado Félix Araújo, o vereador Marcos Henriques, e as classes Abrasel e Músicos. Até então, a lei vingou mas não está sendo colocada em prática, do jeito que pedi para a lei ficar suspensa até que fosse ponderada as coisas que devem ser colocadas na lei. Nela não tinha quem ia fiscalizar, quem ia multar, o valor da multa, o valor da porcentagem para cada um, para o músico, para o dono do bar, quem ia cobrar, pois na lei não diz quem vai cobrar, pela regulamentação federal quem cobra o couvert artístico é o dono do estabelecimento”, explicou o vereador.
De acordo com Mô Lima, na segunda semana após a aprovação da lei, cerca de 68 músicos, inclusive ele, ficaram sem trabalhar. Segundo o cantor, músicos e proprietários de bares estavam com medo da nova legislação, por não haver certas especificações.
“Os artistas estão reclamando. Já fui atrás da deputada para pedir essa reformulação da lei pois já estava havendo tipo boicote. Na segunda semana, 68 músicos ficaram sem tocar. Estou sem tocar, só de vez em quando nos bares. Existem dois medos, de quem está precisando, que é o músico, o dono de bar que está com medo de uma lei, que não tinha nada especificando e agora está sendo conversado. Hoje na reunião da ALPB colocamos que quem vai fiscalizar será o Ministério do Trabalho e o Procon. O município que não tiver as entidades representativas quem vai fiscalizar serão as secretarias de cultura de cada município”, informou Mô Lima.