O novo livro de Carlos R. C. Santos, intitulado “O Eustado, o Eubjeto, o Euweb – A bílis negra na nova sociedade Vril“, chega ao cenário literário brasileiro não como um simples lançamento, mas como um gesto de resistência. Em uma era de urgências e conteúdos instantâneos, a obra se aprofunda na condição humana para celebrar o eterno. O que significa, hoje, criar um texto que nasce para durar?
Com a precisão de um artesão e a escuta de um psicanalista, Carlos R. C. Santos esculpe uma obra que recusa as modas passageiras. Nascido no bairro do Pina, em Recife, o autor pernambucano expande sua atuação da clínica para a literatura, trocando a escuta pela letra, mas mantendo o mesmo propósito: produzir sentido em um tempo que, muitas vezes, apenas repete ruídos superficiais.
proposta do livro é um convite para nadar contra a corrente. Enquanto a sociedade corre à jusante, no fluxo inevitável das horas e da informação veloz, o autor sobe à montante. Seu foco não está no que transborda e se perde, mas naquilo que origina e permanece, investigando as nascentes do pensamento e da existência em um mergulho na psicanálise e sociedade
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Essa busca pela atemporalidade é destacada pelo também psicanalista e poeta Pedro Gabriel, que descreve a obra como sendo “sem citações temporais e cheia de cantos de eternidade”. É nesse ponto que autor e livro se confundem, afirmando-se como uma expressão de liberdade que resiste ao eco das manadas e à prescrição do que se deve pensar ou sentir. Saiba mais sobre a relação entre psicanálise e arte.
Citando o Nobel mexicano Octavio Paz, Pedro Gabriel lembra que “onde quer que um homem sonhe, poetize ou profetize, outro se ergue para o interpretar”. O lançamento deste livro é, portanto, um chamado. Um convite para que leitores, críticos e sonhadores se ergam para dialogar com uma escrita densa e lírica, que provoca a consciência e convida à escuta atenta, assim como outros grandes pensadores da literatura.