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Ministério Público da Paraíba propõe ação para destituir dirigentes da ABRACE por má gestão e desvio de finalidade

Advogado Durval Guilherme Ruver. (Foto: arquivo pessoal)

Promotoria de Fundações aponta grave desvio institucional, uso indevido de recursos e gestão concentrada em núcleo familiar

O Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), por meio da 40ª Promotoria de Justiça da Capital, ajuizou Ação Civil Pública com pedido de tutela de urgência para destituir os dirigentes da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança – ABRACE, entidade reconhecida nacionalmente pela manipulação e fornecimento de produtos medicinais à base de cannabis.
Confira VozPB.com.br/wp-content/uploads/2025/05/28095339/ACP-DE-DESTITUICAO-DOS-DIRIGENTES-DA-ABRACE-finalizada-1.pdf” target=”_blank” rel=”noopener”>aqui o documento completo.

A ação é resultado de um extenso procedimento investigatório, iniciado a partir de denúncias internas e fundamentado em provas técnicas e testemunhais que apontam para uma gestão marcada por centralização de poder, nepotismo, desvio de recursos e completa ausência de transparência. Segundo o MP, o comando da entidade é exercido de forma pessoal e absoluta por Cassiano Ricardo Teixeira Gomes, Diretor Executivo da associação, que teria promovido contratações de empresas de sua própria titularidade, desviado bens para uso privado e utilizado funcionários e estruturas da entidade em benefício próprio.

Além de Cassiano, figuram como rés na ação Camila Coelho Moraes, sua companheira e diretora administrativa e financeira da ABRACE, e Viviane Maria Nunes Machado, sua cunhada e presidente formal da entidade, cuja atuação, segundo o MP, se restringe a funções simbólicas. O órgão ministerial afirma que a governança da associação foi deliberadamente esvaziada para consolidar o controle exclusivo do casal dirigente.

Relatórios técnicos do próprio Ministério Público, auditorias externas, e depoimentos de ex-funcionários e ex-diretores revelaram práticas como:

  • Contratação de empresas ligadas ao diretor executivo, como a COMPLYSOFT, que passou a fornecer sistemas para a ABRACE com valores mensais acima de R$ 40 mil, mesmo após a associação já ter adquirido o sistema anteriormente;
  • Desvio de insumos e produtos à base de cannabis para fins recreativos, inclusive durante eventos da própria instituição;
  • Pagamento de salários e benefícios a familiares sem critérios técnicos ou estatutários;
  • Utilização de funcionários da ABRACE para tarefas pessoais, como transporte de filhos e serviços domésticos;
  • Ausência total de prestação de contas e de funcionamento do conselho fiscal, ferindo princípios de transparência e legalidade.

Um dos laudos técnicos aponta glosa superior a R$ 985 mil em despesas sem justificativa documental adequada, além de inconsistências graves na contabilidade, como notas em nome de pessoas físicas, saques em espécie sem comprovação e aquisição de bens milionários que jamais foram utilizados.

Diante da gravidade dos fatos, o Ministério Público pede à Justiça:

  • A destituição imediata do atual corpo diretivo;
  • Nomeação de um administrador judicial provisório;
  • Reestruturação estatutária da ABRACE;
  • Auditoria integral das finanças e contratos da entidade.

O nome indicado para assumir a intervenção é Robson Barbosa Fernandes, cuja escolha foi resultado de reuniões interinstitucionais com os Ministérios Públicos do Trabalho e Federal. Robson é pai de paciente atendido pela ABRACE, possui experiência com a causa da cannabis medicinal e contará com equipe técnica multidisciplinar.

Segundo a promotoria, a ação não busca interromper o serviço prestado pela ABRACE, mas resgatar sua integridade institucional, evitando que interesses particulares continuem se sobrepondo ao interesse público e à missão social da entidade. “A relevância do trabalho desenvolvido pela associação não pode servir de escudo para a perpetuação de práticas ilícitas e desvirtuamento do patrimônio coletivo”, destacou o promotor responsável.

A ação agora segue para apreciação do Juízo da Fazenda Pública da Capital, que decidirá sobre a concessão da tutela de urgência e os próximos passos da intervenção.

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VozPB

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