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Ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielle avalia que Temer e Bolsonaro fizeram mal à estatal, critica Lava-Jato e fala de energias renováveis

O ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, avalia que a gestão de Temer e Bolsonaro com a consequente venda das refinarias e distribuidoras fez mal à estatal. Em entrevista no 20 minutos com Clilson Júnior, Sérgio Gabrielli falou sobre a Petrobras, Lava-Jato e energias renováveis, explicando como funcionam e os principais benefícios que proporcionam à população.

Gabrielli explica que “a empresa integrada é o modelo principal das empresas de petróleo” desde a época de Rockefeller, mas a Petrobras acabou deixando os setores de gás, distribuição, gás liquefeito e quase deixa também a petroquímica. “Eu acho que foi um mal esse fatiamento da Petrobras para privatizá-la, foi um atraso de vida para a empresa”, analisa.

À frente da Petrobras entre os anos de 2005 e 2012, Sérgio Gabrielli analisa ainda a atuação da Operação Lava-Jato e seus reflexos na estatal. De acordo com o ex-presidente da Petrobras, o combate à corrupção é caso de polícia. “Quando você transforma a questão da corrupção numa questão de política, e não de polícia, você transforma isso e você inviabiliza inclusive a luta contra a corrupção. Foi o que aconteceu com a Lava-Jato, hoje está desmoralizada”, ressalta em entrevista a Clilson Júnior.

Ainda durante o 20 minutos com Clilson Júnior, Sérgio Gabrielli falou sobre a transição energética e as fontes de energia renovável que temos hoje com mais frequência. Atualmente pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (INEEP), Sérgio Gabrielli falou sobre a fragilidade da energia solar e éolica, já que são provenientes de fontes intermitentes.

Apesar de ressaltar que ainda há espaço para produção de petróleo, Gabrielli destaca que “é claro que também nós precisamos crescer a transição energética. Mas não basta energia eólica e solar. Nós temos que crescer os utilizadores da energia eólica e solar. Ou seja, nós temos que crescer a utilização desses novos tipos de energia porque ela, por definição, é uma fonte de energia intermitente. O sol não tem de noite e o vento varia. Então, consequentemente, você precisa ter algum mecanismo de armazenamento e algum mecanismo de aumento da utilização quando você tem a maior produção desse tipo de energia”.

Confira a entrevista completa com Sérgio Gabrielli no YouTube do VozPB e acompanhe as redes sociais.

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VozPB

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