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Escassez de jovens no transporte de carga rodoviária preocupa setor de logística

A escassez de jovens motoristas no mercado de transporte rodoviário criou o movimento “Orgulho de Carregar o Brasil” com o objetivo de valorizar caminhoneiros e atrair jovens para o setor de transporte. A campanha será lançado no dia 30 de junho, Dia do Caminhoneiro, como um movimento nacional que busca resgatar o orgulho da profissão de caminhoneiro e atrair novas gerações para o setor de transporte rodoviário.

A escassez de motoristas é uma realidade não somente no Brasil, mas também em outras partes do mundo, incluindo Europa e Estados Unidos. Dados da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) mostram que a idade média dos motoristas autônomos no Brasil é de 46 anos. Ao mesmo tempo, a frota brasileira envelhece: os caminhões em circulação têm, em média, 11 anos. Esse cenário torna urgente não apenas a renovação dos veículos, mas também a formação e o encantamento de uma nova geração de motoristas.

Escassez de motorista: pesquisa revela déficit de três milhões de motoristas no mundo

Pesquisa promovida pela União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU) mostram números preocupantes em relação a falta de caminhoneiros que já chega a três milhões em todo o mundo. Assim, é possível afirmar o fato de termos mais vagas e menos motoristas para ocupá-las. A pesquisa foi feita com 4,7 mil empresas em 36 países diferentes.

As projeções feitas também assustam. De acordo com a pesquisa a falta de caminhoneiro pode dobrar até 2028 e atingir níveis mais desafiadores. Mais de sete milhões de vagas de motoristas de caminhão podem não ser ocupadas.

Escassez de motorista: 37% dos autônomos vão se aposentar até 2026

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos tem alertado os poderes Executivo e Legislativo sobre o cenário desestimulante para o transporte rodoviário de cargas. Dados da Fetrabens – uma das nove federações que fazem parte do Sistema CNTA, realizou estudo que estima que mais de 37% dos motoristas autônomos se aposentarão até 2026. Hoje são cerca de 615 mil profissionais autônomos com o RNTRC em dia para transportar. “A longo prazo a não renovação de mão de obra trará a falta de profissionais e problemas na logística do transporte rodoviário de cargas, com sobrecarga e pressão sobre caminhoneiros atuantes”, opinou Alan Medeiros, assessor institucional.

Na tentativa de reverter esse cenário, a CNTA tem atuado em algumas questões como a fiscalização do cumprimento de leis que protegem a categoria. “Estamos levando as queixas dos caminhoneiros sobre descumprimento de leis como do Piso Mínimo de Frete para o Congresso Nacional e o Poder Executivo, em especial à ANTT, e também tem discutido a constitucionalidade da lei com o STF. A entidade acredita que o descumprimento dos direitos adquiridos é desestimulo à continuidade do profissional no setor e é fundamental que a fiscalização ocorra de fato para que o caminhoneiro se sinta amparado”, destacou Medeiros.

Outras ações da CNTA inclui a contratação de frete direta do caminhoneiro para ampliar o ganho; melhores condições de trabalho, que inclui implantação de Pontos de Parada de Descanso e melhorias nas condições para parada e repouso e defesa de direitos no qual a confederação propõe melhorias na legislação e combate proposições que prejudicam a categoria.

“Um exemplo que posso citar é a atuação da CNTA contra a PL 2736/21, conhecido como PL do fim do vale-pedágio, que destruiria o direito do caminhoneiro receber o vale-pedágio em modelo próprio como ocorre há mais de 20 anos. A confederação evitou a aprovação do PL no Senado e agora trabalha na formulação de uma proposta de texto que seja benéfico para o caminhoneiro”, explicou.

“Orgulho de Carregar o Brasil”

“Esse movimento nasceu para dar visibilidade ao que muitas vezes passa despercebido: o caminhoneiro está no coração da economia brasileira. Ele é o elo entre produção e consumo, entre cidades e comunidades. Precisamos valorizar isso, antes que seja tarde demais”, afirma Thelis Botelho, idealizador da campanha.

A campanha “Orgulho de Carregar o Brasil” vai atuar em múltiplas frentes: vídeos bem-humorados e emocionantes nas redes sociais, colabs com o influenciador Tiago Dionísio, conteúdos educativos, entrevistas com motoristas e apoio de nomes do setor automotivo e esportivo, como os pilotos da Fórmula Truck. A ideia é mostrar a nobreza da profissão, dar voz aos profissionais, reconectar a sociedade com essa realidade e inspirar jovens a enxergarem oportunidade e propósito nessa carreira.

Além de sensibilizar a sociedade, o movimento também busca mobilizar empresas e lideranças do setor para promover melhores condições de trabalho, ampliar benefícios e discutir soluções estruturais para o transporte rodoviário de cargas. O projeto conta com o apoio de empresas como a Ambipar e Bradesco Vida e Previdência, que compartilham do compromisso com a valorização da categoria e a construção de um futuro mais sustentável para o setor, além de engajamento de pilotos da Fórmula Truck e do influenciador Tiago Dionísio.

 

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VozPB

Redator

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