Senadores e deputados durante eleição da nova Mesa da Comissão Mista de Orçamento (CMO). (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
A Comissão Mista de Orçamento (VozPB.com.br/” target=”_blank” rel=”noopener”>CMO) elegeu nesta quinta-feira (10) o senador Efraim Filho (União-PB) como presidente do colegiado. Ao assumir a função, Efraim defendeu o equilíbrio fiscal e controle de despesas.
“Equilíbrio fiscal não se faz apenas pelo lado da receita, aumentando imposto e aumentando alíquota para arrecadar, arrecadar e arrecadar. Também se faz pelo lado da despesa, ao qualificar o gasto público, reduzir custos, eliminar o desperdício e assim buscar equilibrar sem precisar depositar nos ombros de quem produz o peso da carga tributária”, disse.
Depois de assumir a função oficialmente, Efraim designou como relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), líder do MDB na Câmara.
Na reunião, Isnaldo também defendeu avançar com o debate sobre eficiência do Estado brasileiro. Ele afirmou que buscará garantir a votação da peça orçamentária conforme o rito normal, sem atrasos e até o final do ano. No ano passado, a LOA não foi analisada e só foi aprovada em março deste ano.
A eleição realizada foi protocolar, já que os nomes dos indicados para os cargos são definidos conforme acordos políticos. A escolha da nova composição da comissão envolveu as alianças e articulações para a eleição dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Nas negociações, o MDB preferiu ter a relatoria do Orçamento em vez do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – a mais importante da Câmara, que ficou com o União Brasil.
A cada ano a presidência da CMO e a relatoria é alternada entre o Senado e a Câmara. Neste ano, os relatores da LOA e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) serão deputados, enquanto a presidência fica com um senador. Para a relatoria da LDO, foi indicado o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Por CNN Brasil