Sede da Advocacia Geral da União (AGU) em Brasília, DF. (Foto: Emanuelle Sena/AGU)
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de bens de mais seis empresas e oito pessoas investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) à Justiça Federal, nesta sexta-feira (9). A AGU entrou com pedido de mudança na ação cautelar ajuizada na quinta-feira (8) contra as associações investigadas.
A AGU também solicitou o bloqueio das atividades financeiras e a suspensão dos sigilos bancários e fiscal dos investigados.
De acordo com a AGU, as investigações mostram que empresas e seus sócios foram intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas.
“Essa engenharia financeira sustentava o esquema criminoso, que consistia em repassar os valores indevidamente descontados pelas associações e pagar vantagens ilícitas a agentes públicos que permitiam ou facilitavam esses descontos”, diz em petição
Na petição original da ação cautelar proposta na quinta-feira, a AGU solicitou o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis e a quebra de sigilos bancário e fiscal de 12 entidades associativas e seus dirigentes.
No caso dos agentes públicos investigados, a AGU instaurou procedimento preparatório para ajuizar ação por improbidade administrativa.
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