Com o início do Defeso Eleitoral em 8 de maio de 2024, diversas restrições foram impostas a agentes públicos até o final do segundo turno das eleições, conforme a Resolução nº 23.735 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre as proibições estão o uso promocional do Cadastro Único e a distribuição gratuita de bens e serviços públicos, exceto em casos de calamidade ou em programas sociais já previstos por lei. Essas regras buscam evitar o uso eleitoral de recursos públicos, garantindo a lisura do processo eleitoral.
No entanto, em Catingueira, o clima esquentou com as acusações da Coligação REPUBLICANOS, PSDB/CIDADANIA, liderada pela advogada Isabelle Machado. Segundo ela, a gestão municipal teria violado as regras do Defeso Eleitoral ao conceder benefícios assistenciais de forma irregular por meio do programa *Bolsa Esperança*. Isabelle alega que, durante o ano de 2024, novos beneficiários foram incluídos no programa mensalmente, o que poderia configurar abuso de poder econômico e político.
Isabelle Machado afirma que já reuniu documentos comprovando as irregularidades, que foram entregues ao advogado Dr. Gustavo Nunes para serem encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e ao Ministério Público Federal (MPF). Para ela, a falta de transparência na gestão do *Bolsa Esperança* favorece apenas um grupo restrito de eleitores, o que distorce o equilíbrio necessário em um pleito eleitoral.
“A prefeitura não pode beneficiar só alguns e deixar outros de fora. Ninguém deve ser prefeito e perfeito só para alguns”, declarou Isabelle, ressaltando a importância de uma disputa eleitoral justa, onde todos os candidatos e eleitores tenham igualdade de condições.
Agora, a população aguarda os desdobramentos dessa denúncia, enquanto a campanha eleitoral segue em um cenário de incertezas e questionamentos sobre a condução dos programas sociais no município.