O advogado criminalista Diego Cazé não acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja alvo de pedido de prisão preventiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste momento. Em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, do VozPB, Cazé pontua que a situação “seria um desastre, ainda que o STF tenha força para tal, porque nós estamos falando de um ex-presidente da República”.
Em entrevista no 20 minutos com Clilson Júnior, o advogado ainda explica que “não vejo nenhum risco concreto na ótica do processo para ser decretada a prisão preventiva”. Ele destaca ainda que o próprio pedido deve ter o seu seguimento inviabilizado porque foi feito por uma vereadora, que não tem competência no processo jurídico.
Diego Cazé analisa que “a prisão preventiva deve ser usada como última das cartadas. E o Supremo Tribunal Federal tem muitas outras para dar se acaso, de fato, tivesse elementos que o Bolsonaro tivesse incitando algo para atrapalhar as investigações”.
De acordo com o advogado, prender de forma preventiva o ex-presidente significa que ele seria “preso antes de uma sentença transitada em julgado que defina que ele tem culpa e participação nos crises que está sendo imputado”. Para o especialista em advocacia criminal, esta possibilidade não tem grandes chances de progredir.
Ainda na entrevista exclusiva de Diego Cazé ao jornalista Clilson Júnior, o advogado falou sobre excessos nas punições dos envolvidos no 8 de janeiro e detalhes curiosos da advocacia criminal. Acompanhe a entrevista completa.
