Morreu mais um bebê no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande. Uma mulher grávida, em trabalho de parto, teria sido induzida ao extremo por medicamentos para conseguir o parto normal. A informação foi veiculada durante o programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (12).
A denúncia foi feita pelo companheiro da gestante relata que a mãe da criança teria recebido uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto. A medicação dada pela equipe medica do Isea teria prejudicado o quadro da gestante, que acabou sendo levada para uma cesária de urgência.
Além de perder o seu filho, a mulher perdeu também o útero.
Após a morte do bebê, a Secretaria de Saúde de Campina Grande decidiu, nesta terça-feira (11), afastar os profissionais da maternidade que atenderam a gestante vítima de uma suposta negligência médica. Além de perder o seu filho, a mulher perdeu também o útero.
A Polícia Civil investiga o caso.
Confira a nota da Secretaria de Saúde enviada ao VozPB:
A Secretaria de Saúde de Campina Grande decidiu afastar das atividades, de forma cautelar, os profissionais do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), que prestaram atendimento a uma família que denunciou um suposto caso de negligência médica.
O afastamento se faz necessário enquanto durar a sindicância que investiga a ocorrência. A Secretaria de Saúde acrescenta que toda a apuração será feita com o máximo rigor e os profissionais terão amplo direito de defesa, no processo.
Mais uma vez, a Secretaria se solidariza com a família e reafirma que todos os serviços da rede foram mobilizados e as equipes técnicas estão estudando o caso clínico.
O Isea tem se notabilizado pela redução da mortalidade infantil, tendo recebido o selo da Anvisa de 100% de conformidade da segurança do paciente.
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