Léo Bezerra – Foto: Secom-JP/Divulgação
O vice-prefeito e prefeito de João Pessoa em exercício, Leo Bezerra (PSB), falou sobre a formação de chapa majoritária para as Eleições 2026 na Paraíba. À frente da Prefeitura de João Pessoa durante viagem do prefeito Cícero Lucena a Portugal, Leo concedeu entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (11), e disse ser preciso deixar as vaidades de lado para formar a chapa e ainda comentou que a oposição espera uma briga na base governista para “completar o time do lado de lá”.
Leo Bezerra foi questionado se o prefeito Cícero Lucena vai ser candidato na chapa majoritária governista em 2026 e se ele assumirá a Prefeitura de João Pessoa.
“Eu não sou doente pelo poder. Eu espero um dia ser candidato a prefeito e colocar meu nome para que a população possa ouvir e ver as minhas propostas. Não é só herdar uma prefeitura por herdar. Então seria muito fácil para mim dizer que o prefeito deveria sair ou ficar na Prefeitura de João Pessoa. Mas a gente conversou a população? Abriu pesquisa?”, pontuou o prefeito em exercício, como verificou o VozPB.
Ele acredita que a escolha deve ser por um nome que agregue ao projeto do grupo do governador João Azevêdo.
“Não é um nome por um nome. Tem que ser um nome que agregue o nosso agrupamento político, que agregue todos os partidos que estão no arco de aliança do governador João Azevêdo. A gente tem que deixar o governador confortável com a situação política dele para que ele tome a decisão se sai ou se não sai. A primeira peça quem tem que mexer é o governador”, declarou.
Questionado sobre qual o nome mais competitivo da base governista para 2026 e o que é mais importante para o PSB, Leo Bezerra respondeu:
“O importante é que nosso projeto não chegue ao fim porque já fez tanto pela Paraíba e por João Pessoa. Esse momento que a gente está vivendo não é de ontem para hoje, foi uma construção. E acho que esse projeto é que não pode se apagar. E não pode ser um nome que apague esse projeto.”
Leo disse, ainda, que a base governista tem grandes nomes, que é preciso deixar as vaidades de lado e que a oposição espera uma indisposição para “completar o time do lado de lá”.
“Quem tem grandes nomes somos nós. Não precisa a gente brigar. Precisa que sentemos numa mesa redonda, como nós estamos fazendo. Acho que temos a oportunidade de, mais uma vez, colocarmos a vaidade de lado, abrir pesquisas, analisar quem é o nome mais forte e tomarmos a decisão”, relatou.
“Nós temos grandes nomes. Todos que já colocaram seu nome à disposição são grandes nomes. Nós temos grandes nomes na situação, diferente da oposição que está esperando uma ‘peça’ dessa se indispor com alguém aqui para completar o time do lado de lá”, acrescentou.